O que é o Zero Trust e como ele pode proteger o ambiente de trabalho remoto e híbrido? Vamos mergulhar nesse conceito e entender como ele se aplica ao cenário atual.
O modelo Zero Trust, como o próprio nome sugere, baseia-se no princípio de "nunca confiar, sempre verificar". Diferentemente dos modelos tradicionais de segurança, que confiam em dispositivos e usuários dentro da rede corporativa, o Zero Trust não concede acesso automático a ninguém — seja um usuário, dispositivo ou aplicativo — sem verificação contínua.
Isso é especialmente relevante no contexto do trabalho remoto, onde os funcionários estão espalhados em diferentes locais, utilizando redes públicas e privadas e acessando dados corporativos por meio de diversos dispositivos.
O trabalho remoto e híbrido aumentou de forma significativa, impulsionado por eventos globais e pela evolução da tecnologia. Muitas empresas, que antes viam o trabalho remoto como uma solução temporária, agora o enxergam como uma estratégia de longo prazo. Embora essa nova forma de trabalhar tenha trazido flexibilidade e produtividade, ela também abriu portas para novos riscos de segurança.
Quando os funcionários acessam redes corporativas de suas casas, cafeterias ou espaços de coworking, a superfície de ataque se expande. Redes Wi-Fi públicas, dispositivos pessoais sem proteção adequada e até o compartilhamento de informações em ambientes inseguros aumentam as chances de ataques cibernéticos, como phishing, ransomware e invasões.
Nesse cenário, as soluções tradicionais de segurança — baseadas em proteger o perímetro da rede da empresa — tornam-se insuficientes. O Zero Trust, por outro lado, oferece uma abordagem mais moderna e eficaz para proteger esses ambientes distribuídos.
Agora que entendemos os desafios do trabalho remoto, vamos explorar como o Zero Trust pode ajudar a proteger esse novo modelo de trabalho.
No trabalho remoto, o conceito de autenticação única (entrar uma vez e ter acesso a tudo) se torna um grande risco. Com o Zero Trust, cada vez que um usuário tenta acessar um recurso — seja um aplicativo, arquivo ou sistema — sua identidade é verificada. Isso pode ser feito por meio de autenticação multifator (MFA), que exige que os usuários comprovem sua identidade em mais de uma etapa, como senhas, tokens ou biometria. Essa abordagem reduz drasticamente as chances de um hacker acessar informações confidenciais, mesmo que tenha as credenciais de um funcionário.
O Zero Trust também adota o princípio do menor privilégio, o que significa que cada usuário só tem acesso aos recursos e informações de que precisa para realizar seu trabalho. Se um funcionário remoto só precisa acessar determinados sistemas ou pastas, o Zero Trust garante que ele não tenha acesso irrestrito a outros dados. Isso limita o impacto de uma eventual violação.
No modelo Zero Trust, a rede é segmentada em partes menores e mais seguras. Isso significa que, mesmo que um invasor consiga comprometer um dispositivo ou usuário remoto, ele não terá acesso a toda a rede corporativa. Essa segmentação impede o movimento lateral de ameaças, ou seja, a capacidade de um invasor de se mover de uma parte comprometida da rede para outra.
O Zero Trust não só verifica identidades e segmenta redes, mas também realiza um monitoramento contínuo do comportamento dos usuários e dispositivos. Isso significa que qualquer atividade suspeita pode ser identificada rapidamente. Por exemplo, se um funcionário que trabalha remotamente tenta acessar um sistema fora de seu horário normal de trabalho ou de um local desconhecido, a empresa pode ser imediatamente alertada, e ações de segurança podem ser tomadas.
Com a crescente adoção de serviços em nuvem no trabalho remoto, proteger os dados armazenados nesses ambientes é fundamental. O Zero Trust garante que todos os acessos à nuvem sejam verificados e autenticados. Isso significa que mesmo que os dados estejam distribuídos em vários serviços de nuvem, o Zero Trust oferece uma camada de segurança adicional, garantindo que apenas usuários autorizados possam acessá-los.
O conceito de Zero Trust é ideal para proteger o trabalho remoto porque ele foi projetado para operar em ambientes onde a confiança não pode ser presumida. Quando os funcionários não estão mais no escritório e não estão usando os dispositivos gerenciados pela empresa, é fundamental garantir que todos os acessos sejam continuamente verificados.
Aqui estão algumas das principais razões pelas quais o Zero Trust é essencial para o trabalho remoto e híbrido:
O trabalho remoto significa que os funcionários podem estar conectados de diversos lugares e utilizando diferentes dispositivos, como laptops pessoais ou tablets. Com o Zero Trust, a rede corporativa não confia automaticamente nesses dispositivos apenas porque o usuário inseriu as credenciais corretas. Cada dispositivo passa por uma verificação para garantir que está protegido e que seu acesso é legítimo.
No ambiente remoto, as ameaças podem vir tanto de fora quanto de dentro da organização. O Zero Trust trata todos os acessos como uma possível ameaça, o que significa que até mesmo os funcionários internos precisam provar sua identidade constantemente. Isso ajuda a proteger contra ameaças internas, como um colaborador desonesto ou credenciais comprometidas, e ameaças externas, como ataques hackers.
A implementação do Zero Trust permite que as empresas criem políticas de segurança flexíveis que se adaptam às necessidades do trabalho remoto e híbrido. Se um funcionário viaja e se conecta de um novo local, por exemplo, as políticas de Zero Trust podem ajustar automaticamente o nível de segurança exigido para aquele acesso, adicionando medidas extras de proteção.
As empresas que ainda não adotaram o Zero Trust enfrentam uma série de desafios ao tentar proteger o trabalho remoto e híbrido. Aqui estão alguns dos principais problemas enfrentados:
Agora que entendemos como o Zero Trust protege o trabalho remoto, é importante destacar como o hunterzero pode ajudar sua empresa a implementar essa abordagem de segurança de maneira eficaz e simplificada.
O hunterzero facilita a implementação do Zero Trust ao automatizar processos de segurança complexos. Ele garante que a verificação contínua de identidades, dispositivos e redes aconteça de forma automática, sem a necessidade de intervenção manual constante.
O hunterzero foi desenvolvido para se integrar facilmente a diferentes sistemas e plataformas já existentes na empresa, tornando a transição para o Zero Trust simples e eficiente. Isso é particularmente importante no contexto do trabalho remoto, onde as ferramentas e os serviços usados pelos funcionários variam bastante.
Com o hunterzero, sua empresa tem acesso a um sistema de monitoramento contínuo que permite identificar rapidamente qualquer comportamento anômalo, como tentativas de acesso de locais não autorizados ou dispositivos desconhecidos.
O hunterzero oferece uma plataforma centralizada para gerenciar o acesso de dispositivos e usuários de maneira eficiente. Isso garante que, independentemente de onde seus funcionários estejam, suas conexões sejam sempre seguras.
O trabalho remoto e híbrido trouxe novas oportunidades e desafios para as empresas, especialmente no que diz respeito à segurança cibernética. O Zero Trust se destaca como uma solução moderna e eficaz para proteger os dados e os sistemas corporativos nesse novo cenário. Com a verificação contínua de identidade, segmentação de rede e monitoramento constante, o Zero Trust garante que nenhum acesso seja feito sem a devida validação, mantendo sua empresa segura contra ameaças internas e externas.
Se sua empresa está adotando o trabalho remoto ou híbrido, implementar o Zero Trust é uma necessidade. E com o hunterzero, esse processo se torna muito mais simples e eficaz.
Se você está pronto para garantir a segurança da sua equipe remota e implementar o modelo Zero Trust de maneira eficiente, o hunterzero pode te ajudar. Nossa solução foi projetada para automatizar e simplificar a proteção de dispositivos e dados, oferecendo uma abordagem completa para o trabalho remoto e híbrido.